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Pedro Sánchez se encontrará com o presidente dos EUA na Casa Branca, nesta sexta-feira (11), e deve pedir peso maior às opiniões de países não pertencentes da Otan sobre a guerra

 

Lula discursa em evento com o premiê da Espanha, Pedro Sanchez

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O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, pedirá aos Estados Unidos que deem mais peso às opiniões de países não pertencentes à Otan, como Brasil e China, sobre a guerra na Ucrânia, quando se encontrar com o presidente Joe Biden em Washington nesta sexta-feira (11), disse à Reuters uma fonte diplomática espanhola.

Madri concorda com Washington sobre a ilegalidade da invasão da Ucrânia pela Rússia e a necessidade de armar as forças de Kiev.

Mas a Espanha está se posicionando como intermediário por conta de seus laços estreitos com países latino-americanos e suas relações mais conciliatórias com Pequim.

Sánchez visitou Pequim em março e recebeu o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Madri no mês passado.

A China é aliada da Rússia e defendeu um plano de paz alternativo ao defendido pelos aliados da Otan. Lula também fez declarações polêmicas sobre o fim do conflito na Ucrânia, do qual Sánchez se distanciou.

Mas o líder espanhol transmitirá a Biden as opiniões divergentes de Pequim e Brasília e proporá que seja dado maior peso às opiniões de não membros da Otan que também são impactadas pela guerra, disse a fonte.

A primeira reunião na Casa Branca entre os dois aliados da Otan ocorre apenas algumas semanas antes de Sánchez assumir a presidência do Conselho da União Europeia no segundo semestre deste ano.

O movimento ocorre enquanto a Europa busca fortalecer a indústria doméstica e garantir fontes confiáveis ​​de matérias-primas e energia, além de encontrar maneiras de rivalizar com os subsídios verdes anunciados pelo governo Biden sob a Lei de Redução da Inflação.

Sánchez vai esboçar a Biden o conceito de “autonomia estratégica aberta”, política central do seu próximo mandato europeu que, segundo uma segunda fonte governamental, não visa desviar-se para o protecionismo, mas sim reduzir as “vulnerabilidades” da Europa.

A potencial cooperação na fabricação e/ou fornecimento de microchips e semicondutores e na exploração de minerais de terras raras da América Latina também estará na pauta dos dois líderes.

 

 



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